Um dia disseram-me que a vida não passava de um jogo onde era obrigada a ganhar (fosse de que maneira fosse) para ser reconhecida e poderosa, ou até mesmo plena de materialidade. Por que afinal dos "fracos não reza a história".
Mas a vida para mim é "um dó li tá". Eu corro, sonho, viajo, estudo, aprendo, SINTO! Não me interessa chegar em primeiro, interessa-me chegar e pelo caminho aprender. Mais do que um jogo, a vida é uma essência que necessita ser encontrada a cada dia, a cada volver de estação. Não procuro o reconhecimento dos outros para me sentir vencedora, procuro que a minha alma se reconheça, porque só assim vou seguir em frente...
Um dó li tá, sentada na relva, contemplando a natureza e observando cada espécie animal, percebo quão infinita e plena de pepitas emocionais se tece a vida.
Deixo os prémios para os ambiciosos e a aparência para quem não tem essência. Prefiro ficar aqui, ouvindo o chilrear dos pássaros, a flauta do amor, compondo em seguida uma doce e breve canção: Um dó li tá!
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