segunda-feira, junho 25, 2007


Adormecido Endimião, despojado de toda e qualquer preocupação, viajas pelo infinito e ditirâmbico mundo dos sonhos.
Anseio embriagar-me nesse teu sono profundo, almejo a eternidade, a descoberta da profunda felicidade, o adocicado espiritual.
No teu regaço inicio a viagem e apenas sei que te quero amar, perdendo-me contigo, no mais profundo e infinito de "nós".
A materialidade de nada nos serve, é preferível cerrar os olhos e dar alimento à nossa alma, saltitando de emoção em emoção, de aprendizagem em aprendizagem.
O vento uiva enraivecidamente, enquanto duas almas se entrelaçam, imbuídas num singelo e nobre querer indestrutível.
O vento por fim resigna-se e um clarão enradia na floresta.
Perante o amor todos se vergam, mas nem todos tem o privilégio de o sentir...

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