Todas as noites, algo nas trevas, ecoa
No silêncio um grito assolapado.
Nas ondas do mar, deambula um corpo,
Um corpo, apenas um corpo, nada mais do que um corpo…
Encosta abaixo, encosta acima...
Lá anda ele, dum lado para o outro.
Imóvel, perdido, desgastado…
Um corpo, apenas um corpo, nada mais do que um corpo…
O tempo passa, as ondas reviram-se constantemente,
A vida acelera; passam barcos carregados de pessoas
Que olham de raspão para o corpo; afinal é
Um corpo, apenas um corpo, nada mais do que um corpo...
E a vida avança! Aparece uma criança
E olha com curiosidade para o corpo.
Ele chora, grita, contorce-se, desmorona-se de dor!
Onde estão os últimos retalhos dos seus sonhos? Onde?
Afinal, ele sente, mas ninguém parece vê-lo sentir...
Seria necessário uma página inteira de química
Para decompor os sentimentos daquele corpo
Até aos seus mais simples elementos.
No silêncio um grito assolapado.
Nas ondas do mar, deambula um corpo,
Um corpo, apenas um corpo, nada mais do que um corpo…
Encosta abaixo, encosta acima...
Lá anda ele, dum lado para o outro.
Imóvel, perdido, desgastado…
Um corpo, apenas um corpo, nada mais do que um corpo…
O tempo passa, as ondas reviram-se constantemente,
A vida acelera; passam barcos carregados de pessoas
Que olham de raspão para o corpo; afinal é
Um corpo, apenas um corpo, nada mais do que um corpo...
E a vida avança! Aparece uma criança
E olha com curiosidade para o corpo.
Ele chora, grita, contorce-se, desmorona-se de dor!
Onde estão os últimos retalhos dos seus sonhos? Onde?
Afinal, ele sente, mas ninguém parece vê-lo sentir...
Seria necessário uma página inteira de química
Para decompor os sentimentos daquele corpo
Até aos seus mais simples elementos.
Talvez assim entendessem, que não é só um corpo,
é muito mais do que um corpo...
...
...
...
Pensando bem, não sei se uma página chegaria...
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