sábado, julho 21, 2007

Parem o carrossel, que me dói existir!

, Na surdina da escuridão, arremessar ao vento um eco sufocante … Deambular pelas fragrâncias exaladas na extinta despedida. Exasperar-me!
Tiritar de frio num silêncio agudo que desconfigura a alma, tornando-a rude. Desabrida angústia que me percorre as veias, deslizando em forma de chuva ao longo das minhas feições. Insolente vicissitude que me viola os sentidos e me faz gemer num pranto contínuo.
Pomba da paz, por onde voas? Qual rumo me aguarda? Quais ventos me arrastam?
Inevitável destino, cruel insensatez. Choro eu, chora a humanidade arruinada...
Parem o carrossel... que me dói existir!

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