A sabedoria vai-se conquistando, acumulando, vai-nos enriquecendo, mas a cada conquista será sempre necessário a renovação, a incessante procura de mais e mais e mais... caso contrário, a bela estrela acaba por perder o brilho, desgastando-se até à exaustão...
Um sábio é uma mescla de humilde e guerreiro. Um humilde que acredita ainda saber pouco e que por isso luta incessantemente para saber sempre mais; não um prepotente, sentado apático em cadeiras aparentemente sabichonas mas que muitas das vezes já rincham de tão retardadas...
quinta-feira, agosto 31, 2006
quarta-feira, agosto 30, 2006
Era uma vez um extenso jardim…
Ao entrar nele, logo se apresentava uma fonte luminosa esbatida a cor dourada; ela fazia verter sobre si água cristalina. Os passarinhos pousavam ao redor dela saciando a sua sede; esvoaçavam à sua volta cantando melodiosamente. O barulho feito pela água ao cair servia de acompanhamento musical aos doces e coloridos animaizinhos.
Um pouco mais à frente, um amontoado de flores dos mais variados tipos fazia as delícias a qualquer olhar. Eram cintilantes, aromáticas, belas, sedutoras e portadoras da tranquilidade e do amor sobre a terra.
As borboletas esvoaçavam à sua volta fazendo toda uma junção de cores, um autêntico arco-íris, uma opereta de beleza constante que se espalhava rumo ao infinito.No cair da noite, cachos de estrelas viajavam de flor em flor beijando cada pétala; em seguida, piscavam para a Lua que bem lá no alto do céu esboçava um sorriso ao mesmo tempo que embalava o jardim num eterno êxtase de misticismo.
No fundo do jardim, à beira do rio, encontrava-se uma enorme casa em forma de coração; estava pintada a vermelho forte com janelas cobertas de pétalas de papoilas. A sua porta era branca, símbolo da paz que ali residia. Ao abrir a porta, uma cama junto a ela se encontrava… Lá repousava uma pequena criança com umas asas enormes e muito bonitas; umas asas brancas e extremamente brilhantes. Um menino de rosto rosado e um sorriso ternurento que tinha por hábito levantar-se bem cedo, correr pelo jardim, beijar as flores, brincar com os passarinhos e tomar banho na fonte. Quando o Sol se levantava, o menino abria os braços e abraçava-lo, dizia-lhe Bom Dia e dava-lhe um beijo comovido.Tudo vivia feliz naquele jardim… Cooperativismo, amizade e compreensão eram as palavras de ordem.
Um belo dia, um homem encapuçado entrou no jardim e causou o terror; partiu a fonte, fazendo com que toda a água jorrasse pelo chão, matou diversas flores e mutilou o jardim e os passarinhos. Por fim, dirigiu-se a passos largos para a casa onde habitava o pequeno menino, o Cupido. Apanhou-o, fugiu com ele e prende-o num sítio distante…
Nunca mais se soube dele…
No lugar desse jardim, existe hoje uma rua fumarenta inundada de tristeza, pobreza, solidão e incompreensão humana. Aos sentimentos de outrora deu lugar o pessimismo, a frustração e a alienação. A Lua chora de desgosto a perda do Cupido e o Sol, embora destroçado ainda acredita que ele um dia possa voltar.
Espera-se um dia o retorno do Cupido… A terra sente-se sozinha e clama incessantemente: LIBERTEM O AMOR!
Ao entrar nele, logo se apresentava uma fonte luminosa esbatida a cor dourada; ela fazia verter sobre si água cristalina. Os passarinhos pousavam ao redor dela saciando a sua sede; esvoaçavam à sua volta cantando melodiosamente. O barulho feito pela água ao cair servia de acompanhamento musical aos doces e coloridos animaizinhos.
Um pouco mais à frente, um amontoado de flores dos mais variados tipos fazia as delícias a qualquer olhar. Eram cintilantes, aromáticas, belas, sedutoras e portadoras da tranquilidade e do amor sobre a terra.
As borboletas esvoaçavam à sua volta fazendo toda uma junção de cores, um autêntico arco-íris, uma opereta de beleza constante que se espalhava rumo ao infinito.No cair da noite, cachos de estrelas viajavam de flor em flor beijando cada pétala; em seguida, piscavam para a Lua que bem lá no alto do céu esboçava um sorriso ao mesmo tempo que embalava o jardim num eterno êxtase de misticismo.
No fundo do jardim, à beira do rio, encontrava-se uma enorme casa em forma de coração; estava pintada a vermelho forte com janelas cobertas de pétalas de papoilas. A sua porta era branca, símbolo da paz que ali residia. Ao abrir a porta, uma cama junto a ela se encontrava… Lá repousava uma pequena criança com umas asas enormes e muito bonitas; umas asas brancas e extremamente brilhantes. Um menino de rosto rosado e um sorriso ternurento que tinha por hábito levantar-se bem cedo, correr pelo jardim, beijar as flores, brincar com os passarinhos e tomar banho na fonte. Quando o Sol se levantava, o menino abria os braços e abraçava-lo, dizia-lhe Bom Dia e dava-lhe um beijo comovido.Tudo vivia feliz naquele jardim… Cooperativismo, amizade e compreensão eram as palavras de ordem.
Um belo dia, um homem encapuçado entrou no jardim e causou o terror; partiu a fonte, fazendo com que toda a água jorrasse pelo chão, matou diversas flores e mutilou o jardim e os passarinhos. Por fim, dirigiu-se a passos largos para a casa onde habitava o pequeno menino, o Cupido. Apanhou-o, fugiu com ele e prende-o num sítio distante…
Nunca mais se soube dele…
No lugar desse jardim, existe hoje uma rua fumarenta inundada de tristeza, pobreza, solidão e incompreensão humana. Aos sentimentos de outrora deu lugar o pessimismo, a frustração e a alienação. A Lua chora de desgosto a perda do Cupido e o Sol, embora destroçado ainda acredita que ele um dia possa voltar.
Espera-se um dia o retorno do Cupido… A terra sente-se sozinha e clama incessantemente: LIBERTEM O AMOR!
sábado, agosto 26, 2006
Os mundos paralelos, cor-de-rosa acinzentado...
Vivo em constantes colírios visuais, com eternas sementes de bem-estar que são plantadas no coração. Estrelas cadentes vindas de galáxias distantes formam remoinhos à minha volta. Terei tudo eternamente, nada me será roubado. Então porque é que de vez em quando choro e me sinto amargurada? Ilusão, vivo numa ilusão!
Carrego mortos, saudades, lembranças de momentos e pessoas que pensava serem meus. Burrice! Não tenho nada, apenas a ilusão de que algo me pertence!
Incompreensível vivermos obcecados em relação àquilo que apelidamos de nosso. Nunca o será!
Iludimo-nos buscando e acreditando ter algo eternamente junto a nós. O eterno existe?
Morremos, tudo acaba; como é que algo ou alguém será nosso para sempre? O que controlamos? Nada, não somos donos de nada, mas acreditamos ser donos de tudo...
É fácil iludirmo-nos, não encararmos a realidade, não pensar nas coisas. É mais fácil, à partida viver na inconsciência.
O cerne do problema é que quando vivemos em ilusão, acabamos por não atribuir o real valor que as coisas têm. Pior, por vezes temos tendência a sugar infinitamente e possessivamente as pessoas, os momentos, os objectos, e aí perdemos ainda mais porque até na ilusão as coisas acabam, por mais que sejam substituídas infindavelmente. Acaba por ser uma bola de neve que nos conduz ao devaneio, a um estado de desequilíbrio.
Chega a solidão e não sabemos lidar com ela.
E se encararmos inicialmente a realidade? Não será possível aceitar que as coisas têm o seu termo e que têm de ser vividas no seu máximo esplendor enquanto duram?
Agarramo-nos em demasia ao passado e esquecemos de olhar para o futuro. A possessividade agonia-nos e prende-nos nas suas teias ardilosas.
A vida serve para aprendermos, não para ficarmos presos a ela. Os momentos e as pessoas para nos ajudarem nessa aprendizagem, não para nos ampararem como se fossem a nossa bengala. Muitas das vezes é isso que queremos: amparo perante a nossa covardia, daí ambicionarmos que tudo dure para sempre, que as coisas estejam sempre ali de mão beijada, sem ser preciso batalhar por elas. Não somos capazes de avançar sozinhos, de arriscar de ir de encontro ao novo. Em suma: iludimo-nos, criamos realidades paralelas.
A ilusão e a possessividade servem como um hipotético antídoto perante a covardia.Não se resolvem medos, frustrações, o que seja, escondendo-os debaixo do tapete, ou sendo possessivo. É necessário aprender a lidar com a vulnerabilidade. Há coisas que são inevitáveis, cabe a cada um de nós retirar o melhor possível dessas situações nefastas.
Olhos abertos para tal, jamais ofuscados perante uma ilusão cor-de-rosa que cedo ou tarde se transformará em cinzenta.
Carrego mortos, saudades, lembranças de momentos e pessoas que pensava serem meus. Burrice! Não tenho nada, apenas a ilusão de que algo me pertence!
Incompreensível vivermos obcecados em relação àquilo que apelidamos de nosso. Nunca o será!
Iludimo-nos buscando e acreditando ter algo eternamente junto a nós. O eterno existe?
Morremos, tudo acaba; como é que algo ou alguém será nosso para sempre? O que controlamos? Nada, não somos donos de nada, mas acreditamos ser donos de tudo...
É fácil iludirmo-nos, não encararmos a realidade, não pensar nas coisas. É mais fácil, à partida viver na inconsciência.
O cerne do problema é que quando vivemos em ilusão, acabamos por não atribuir o real valor que as coisas têm. Pior, por vezes temos tendência a sugar infinitamente e possessivamente as pessoas, os momentos, os objectos, e aí perdemos ainda mais porque até na ilusão as coisas acabam, por mais que sejam substituídas infindavelmente. Acaba por ser uma bola de neve que nos conduz ao devaneio, a um estado de desequilíbrio.
Chega a solidão e não sabemos lidar com ela.
E se encararmos inicialmente a realidade? Não será possível aceitar que as coisas têm o seu termo e que têm de ser vividas no seu máximo esplendor enquanto duram?
Agarramo-nos em demasia ao passado e esquecemos de olhar para o futuro. A possessividade agonia-nos e prende-nos nas suas teias ardilosas.
A vida serve para aprendermos, não para ficarmos presos a ela. Os momentos e as pessoas para nos ajudarem nessa aprendizagem, não para nos ampararem como se fossem a nossa bengala. Muitas das vezes é isso que queremos: amparo perante a nossa covardia, daí ambicionarmos que tudo dure para sempre, que as coisas estejam sempre ali de mão beijada, sem ser preciso batalhar por elas. Não somos capazes de avançar sozinhos, de arriscar de ir de encontro ao novo. Em suma: iludimo-nos, criamos realidades paralelas.
A ilusão e a possessividade servem como um hipotético antídoto perante a covardia.Não se resolvem medos, frustrações, o que seja, escondendo-os debaixo do tapete, ou sendo possessivo. É necessário aprender a lidar com a vulnerabilidade. Há coisas que são inevitáveis, cabe a cada um de nós retirar o melhor possível dessas situações nefastas.
Olhos abertos para tal, jamais ofuscados perante uma ilusão cor-de-rosa que cedo ou tarde se transformará em cinzenta.
22 anos...
sexta-feira, agosto 18, 2006
Cheirinho a baunilha...
Os retalhos dos meus sonhos são esbatidos a pincel fino sobre o rio da eterna cor violenta.
Continuam a sua viagem em infinitos prados verdejantes, fazendo suspirar as árvores que impávidas e serenas inalam um néctar de aroma a baunilha.
Vejo-me reflectida no silêncio das sombras das árvores, em cada pétala que caí no chão, nas nuvens que rasgam os céus, na aurora silvestre. Um adocicado de cores reflectem-me...
Criar uma casinha e ali viver é pouco, tendo em conta os meus sonhos; a minha alma almeja voar, correr pelo mundo; preciso de muito mais do que quatro janelas...
Sim, correr o mundo ao sabor do vento seguindo o cheirinho a baunilha...
Continuam a sua viagem em infinitos prados verdejantes, fazendo suspirar as árvores que impávidas e serenas inalam um néctar de aroma a baunilha.
Vejo-me reflectida no silêncio das sombras das árvores, em cada pétala que caí no chão, nas nuvens que rasgam os céus, na aurora silvestre. Um adocicado de cores reflectem-me...
Criar uma casinha e ali viver é pouco, tendo em conta os meus sonhos; a minha alma almeja voar, correr pelo mundo; preciso de muito mais do que quatro janelas...
Sim, correr o mundo ao sabor do vento seguindo o cheirinho a baunilha...
sexta-feira, agosto 11, 2006
Impulsos vs Razão...
Indisciplinados são os sentimentos que fogem à corrente da racionalidade, boiando em lagos de prazer onde corpos se fundem até à exaustão.
Teimosos, persistentes e rebeldes viajam constantemente em inúmeros seres, provocando-lhes arrepios e um constante desejo de sucumbir à tentação.
Libertar-se, voar ao sabor do vento, ser livre...
Será através dos impulsos que conseguiremos tais feitos? Até que ponto esses mesmos impulsos desenfreados não nos poderão conduzir ao fracasso, à decepção ou ao isolamento?
Não serão os impulsos incontroláveis incessantemente, uma ilusão diabólica em relação à liberdade do ser humano? Um ser que se guia unicamente pelos impulsos, anda sem rumo, à deriva, sem saber o porquê da sua existência, sem discernimento para poder decidir convenientemente o que lhe poderá ser benéfico ou não...
E perante tanto devaneio chega-se ao fracasso, a uma teia ardilosa na qual esse Sagitário se viu preso. Aí sim, residirá a verdadeira prisão.
Não digo com isto que os impulsos são totalmente errados e a razão certíssima.
O que digo é que qualquer um deles levado ao extremo conduz o ser humano a um enorme vazio...
A chave do sucesso reside numa ponte de equilíbrio entre ambos. Façamos as nossas escolhas consoante os nossos desejos no entanto sempre com discernimento para que estás não nos prejudiquem num futuro próximo ou até mesmo longínquo.
O verdadeiro espírito de liberdade é esse: ser dono da nossa vida e trabalhar para a nossa evolução de uma maneira coerente, baseada na consciencialização, criando um ponto de equilíbrio entre essas realidades. Caso contrário, não passaremos de míseros loucos, libertinos ou reprimidos com sentidos de liberdade distorcidos.
Não é de estranhar que tenhamos a sociedade que temos. Pessoas alienadas, problemáticas e vazias...
Não pode existir supremacia de um a realidade em relação à outra, ambas trilham o nosso caminho enquanto ser humano, logo é impossível abdicar de uma em detrimento de outra. São opostas mas complementam-se.
Uma questão de grande importância: perceber realmente o que é a liberdade. A meu ver, existe nos tempos que correm (se é que não foi sempre) ideias muito distorcidas e pouco aceitáveis acerca deste conceito.
Precisamos sem dúvida de um equilíbrio que nos conduza a uma contínua evolução, jamais à estagnação, devaneio, recalcamento...
Teimosos, persistentes e rebeldes viajam constantemente em inúmeros seres, provocando-lhes arrepios e um constante desejo de sucumbir à tentação.
Libertar-se, voar ao sabor do vento, ser livre...
Será através dos impulsos que conseguiremos tais feitos? Até que ponto esses mesmos impulsos desenfreados não nos poderão conduzir ao fracasso, à decepção ou ao isolamento?
Não serão os impulsos incontroláveis incessantemente, uma ilusão diabólica em relação à liberdade do ser humano? Um ser que se guia unicamente pelos impulsos, anda sem rumo, à deriva, sem saber o porquê da sua existência, sem discernimento para poder decidir convenientemente o que lhe poderá ser benéfico ou não...
E perante tanto devaneio chega-se ao fracasso, a uma teia ardilosa na qual esse Sagitário se viu preso. Aí sim, residirá a verdadeira prisão.
Não digo com isto que os impulsos são totalmente errados e a razão certíssima.
O que digo é que qualquer um deles levado ao extremo conduz o ser humano a um enorme vazio...
A chave do sucesso reside numa ponte de equilíbrio entre ambos. Façamos as nossas escolhas consoante os nossos desejos no entanto sempre com discernimento para que estás não nos prejudiquem num futuro próximo ou até mesmo longínquo.
O verdadeiro espírito de liberdade é esse: ser dono da nossa vida e trabalhar para a nossa evolução de uma maneira coerente, baseada na consciencialização, criando um ponto de equilíbrio entre essas realidades. Caso contrário, não passaremos de míseros loucos, libertinos ou reprimidos com sentidos de liberdade distorcidos.
Não é de estranhar que tenhamos a sociedade que temos. Pessoas alienadas, problemáticas e vazias...
Não pode existir supremacia de um a realidade em relação à outra, ambas trilham o nosso caminho enquanto ser humano, logo é impossível abdicar de uma em detrimento de outra. São opostas mas complementam-se.
Uma questão de grande importância: perceber realmente o que é a liberdade. A meu ver, existe nos tempos que correm (se é que não foi sempre) ideias muito distorcidas e pouco aceitáveis acerca deste conceito.
Precisamos sem dúvida de um equilíbrio que nos conduza a uma contínua evolução, jamais à estagnação, devaneio, recalcamento...
terça-feira, agosto 08, 2006
Que te aconteceu?
Está frio...
Olho perante o silêncio,
a amargura do teu coração,
o desespero aliado à dor.
A fogueira que arde dentro de ti
transforma tudo ao teu redor em cinzas.
Vagueias nas entranhas
de um bosque de dor que te suga, transformando-te
num ser cada vez mais atormentado.
És absorvido por um tenebroso breu vampírico
que eu não consigo dissipar.
As partículas do teu ser são assombradas por tempestades
de rancor, arrependimento, inutilidade...
Onde anda o teu brilho? Que te aconteceu?
Porque sinto tanto frio cada vez que penso em ti?
sábado, agosto 05, 2006
O cometa dos sonhos...
Viajei no cometa dos sonhos rumo ao infinito...
A todo o gás lá fui eu...
Chegada ao destino, (não que ele fosse traçado, o mal é que fiquei sem gasolina) acabei por aterrar numa nuvem enorme, muito fofa e que cheirava a algodão doce.
Conversamos horas a fio sobre os mais variados temas. A nuvenzinha era muito sábia e acolhedora. Uma autêntica mama que protege e ensina os seus filhotes. Senti-me acarinhada.
Em seguida, o Sr. arco-íris a sorrir veio ter comigo; fiquei um pouco encandeada porque ele era extremamente radiante e luminoso. Muito simpático e alegre convidou-me para dançar. De mãos juntas vimos o mundo ao redor e brincávamos brindando ao facto de podermos contemplar tanta magnitude.
Alimentei-me de amor, energia positiva e generosidade.
Cansada de um dia tão frenético e após um beijinho da estrelinha cadente acabei por adormecer. Ela embalou todo o meu sono.
Quando finalmente acordei percebi que a felicidade está nas pequenas coisas e que é preciso muito pouco, mas mesmo muito pouco para ser feliz...
Lá me resignei por ter de abandonar aquele local e o meu cometa dos sonhos. Vim a pé até casa... já a minha mãe me esperava com panquecas para o pequeno-almoço...
A todo o gás lá fui eu...
Chegada ao destino, (não que ele fosse traçado, o mal é que fiquei sem gasolina) acabei por aterrar numa nuvem enorme, muito fofa e que cheirava a algodão doce.
Conversamos horas a fio sobre os mais variados temas. A nuvenzinha era muito sábia e acolhedora. Uma autêntica mama que protege e ensina os seus filhotes. Senti-me acarinhada.
Em seguida, o Sr. arco-íris a sorrir veio ter comigo; fiquei um pouco encandeada porque ele era extremamente radiante e luminoso. Muito simpático e alegre convidou-me para dançar. De mãos juntas vimos o mundo ao redor e brincávamos brindando ao facto de podermos contemplar tanta magnitude.
Alimentei-me de amor, energia positiva e generosidade.
Cansada de um dia tão frenético e após um beijinho da estrelinha cadente acabei por adormecer. Ela embalou todo o meu sono.
Quando finalmente acordei percebi que a felicidade está nas pequenas coisas e que é preciso muito pouco, mas mesmo muito pouco para ser feliz...
Lá me resignei por ter de abandonar aquele local e o meu cometa dos sonhos. Vim a pé até casa... já a minha mãe me esperava com panquecas para o pequeno-almoço...
quarta-feira, agosto 02, 2006
Trevo mágico
Quando a esperança estiver recalcada pelo pessimismo, quando o coração estiver mirradinho de tanto sofrer, quando tudo à nossa volta perder o sentido, ou quando a dor for insuportável, ao virar da esquina estará um trevo da sorte que com pózinhos de perlim pim pim nos fará ver que existe sempre felicidade por detrás das cinzentas nuvens.
Os trevos da sorte são dádivas que vão aparecendo na nossa vida, cabe a cada um de nós aceitá-las ou não. Temos sempre ajudas para abrir as janelas que nos impedem de contemplar o arco-íris, então para quê deixá-las emperradas?
terça-feira, agosto 01, 2006
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