segunda-feira, novembro 26, 2007

A alma morna de saudade relembra o celestial elixiar da primeira primavera vivida.
Um tempo de poemas completos, rabiscados na escadaria da vida; um tempo de arremesso de pétalas num regaço imaculado, de suaves melodias...
Recordo-te nos passos do vento, no cheiro da terra molhada, na folha amarelecida do livro que me embriaga a memória.
E agora... agora o silêncio engole-me...
Há um quadro gritante que cintila na extasiante memória que o cansaço desbota...
Só o sono te apaga, ou me faz ter-te denovo, mesmo que seja em segredo...


Só se ama uma única vez na vida...

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